Renault Symbioz: o novo híbrido para ser vivido em família

Diz o dicionário que simbiose pode ser a associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver com benefício ou a vida em comum, a intimidade entre duas pessoas. Para a Renault, Symbioz é um carro para ser vivido. Uma comunhão de gostos, desejos e necessidades.

O novo SUV da marca francesa, que completa a ofensiva no disputado segmento C, é o mais recente capítulo de uma longa linhagem de automóveis de índole familiar.

Remete para o histórico Renault 16 (1965), passando pelo Renault 20 (1976), o Espace (1984) e o Scenic (1996), assumindo-se como uma espécie de súmula de todas as novidades que estes carros aportaram ao mercado ao longo de quase seis décadas.

O Ekonomista foi conhecer o Renault Symbioz em primeira mão, um automóvel que em termos de gama se situa entre o Captur e o Austral, e comprovar que este é mais um passo bem calculado na chamada “Renaulution”, o plano estratégico para potenciar a competitividade da marca.

Renault Symbioz: irmão maior do Captur

Como já foi dito, esta é mais uma grande aposta da Renault no segmento C, área que em 2023 representou qualquer coisa como 39% do mercado automóvel na Europa. E não desilude.

Com 4,41 metros de comprimento, este SUV é o híbrido mais compacto da gama no segmento, disponibilizando um motor E-Tech Full Hybrid de 145 cavalos. Isto num automóvel que pesa menos de 1500 quilos, aumentando o prazer da condução e diminuindo o gasto de combustível.

Pensando para satisfazer toda a família, o Renault Symbioz é um carro muito coerente com aquilo que se propõe em termos de mercado.

A bagageira, por exemplo, apresenta medidas extremamente generosas, com uma capacidade que pode ir dos 492 aos 1582 litros (deitando os bancos). O interior (partilhado com o Captur) disponibiliza um espaço bastante simpático e confortável.

Traz ainda um ecrã tátil vertical central de 10,4 polegadas (em todas as versões) com todas as opções de conetividade (com especial destaque para os serviços Google Automotive), e um segundo ecrã de 10,3 polegadas, virado para o condutor, onde são exibidas informações de condução.

Mas como se trata de um carro para ser vivido em todas as dimensões, não deixa os créditos por mãos alheias em termos de personalidade.

Look robusto

Construído na versão ampliada da plataforma CMF-B utilizada pelo Clio e Captur (segmento B), bem como pelo Arkana (segmento C), o Symbioz é um veículo de proporções bem equilibradas, mas de look robusto.

A grelha superior dá-lhe um aspecto de profundidade, assente em rodas que vão das 18 polegadas (na versão Techno) às 19 polegadas (versões esprit Alpine e iconic). Já a traseira é esculpida, generosa e dinâmica, captando continuamente a luz, o que faz o carro parecer mais largo, conferindo-lhe uma presença visual forte.

E depois há mais uma série de pormenores que vão fazendo o seu caminho nos modelos que a Renault tem vindo a lançar e que o Symbioz também incorpora.

• Sistema Solarbay no tejadilho: Com esta novidade, estreada no Rafale e já utilizada no novo Scenic, o condutor e os passageiros podem escolher de entre quatro posições para o tejadilho: totalmente transparente, totalmente opaco, transparente na frente e opaco na traseira, ou vice-versa. Também limita o efeito de estufa no habitáculo, mantendo o conforto térmico a bordo tanto no verão como no inverno;
• My Safety Switch: O condutor pode ativar ou desativar as suas configurações preferidas com o toque de um botão;
• Safety Coach: Para reduzir o risco de acidentes, o Symbioz vem equipado com uma função que avalia o estilo de condução, numa escala de 0 a 100, tendo em conta a velocidade, trajetória e distâncias de segurança, e fornece conselhos personalizados;
• Travão automático: Quando os sensores ultrassónicos detetam um potencial obstáculo (como um peão, ciclista ou poste), o sistema emite um aviso visual e sonoro. Se o condutor não reagir, o sistema aplica travagem de emergência durante dois segundos para evitar uma colisão.

Como se pode ver, o Renault Symbioz chega ao mercado para se posicionar como um player de respeito no segmento C. É a mais competitiva das áreas do mercado automóvel, é verdade, mas a amostra é prometedora.

Como dissemos no início, a simbiose pode ser a associação recíproca de dois ou mais organismos. Quem sabe não é esta a sua (ou o seu) Symbioz.